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8 mitos sobre alimentação desmentidos pela ciência


Ideias como “beber água durante as refeições engorda” ou “café faz mal ao coração” são amplamente difundidas, mas estudos e especialistas desmentem esses equívocos. Confira como esses mitos sobre alimentação são desmentidos pela ciência.

Neste artigo, apresentamos oito equívocos populares, com informações embasadas e análises de profissionais, para promover uma visão mais consciente e equilibrada sobre alimentação.

Confira mitos sobre alimentação desmentidos pela ciência

1. Beber líquido durante as refeições engorda

Entre os mitos sobre alimentação desmentidos pela ciência, esse é um dos mais frequentes. No entanto, especialistas explicam que beber um copo de água durante as refeições não engorda nem faz mal, mas bebidas adoçadas como refrigerantes e sucos podem, sim, ter influência no aumento de peso.

Segundo Tiago Carnevale, nutricionista formado pela USP e professor de Educação Física em seu perfil no Instagram, a quantidade de líquido não tem impacto direto no ganho de peso ou no aumento da barriga. O que realmente conta é o total de calorias ingeridas ao longo do dia. Por isso, pode aproveitar sua refeição acompanhado de um copo de água sem preocupação.

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2. Café faz mal ao coração

De acordo com a endocrinologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Cíntia Cercato, ao G1, o café traz benefícios ao coração. Segundo a médica, há estudos que indicam a bebida como um elemento de proteção à saúde do coração, podendo até prevenir doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson.

Barista segurando cappuccino, em pé no balcão. Barman de avental preparando bebida de café
Segundo estudos o café pode proteger o coração de doenças/Shutterstock_Halfpoint

No entanto, o problema está no excesso, afinal o mais indicado é até 3 xícaras por dia, cerca de 720 ml. Caso passe disso, aí, sim, pode ser perigoso para o coração. As consequências são o aumento da pressão sanguínea para pessoas predispostas a terem hipertensão. As informações são de um estudo realizado pela USP publicado na revista “Clinical Nutrition“.

3. Dietas detox eliminam toxinas do corpo

Não existe comprovação cientifica de que a adesão de dietas detox consegue eliminar toxinas do corpo humano. De acordo com Claudia Hammond, em um artigo para a BBC Future, todos os estudos que tentaram descobrir a eficiência dessas dietas não foram bem-sucedidos.

Ela citou o exemplo de pesquisadores em Sydney. Os australianos analisaram estudos sobre dietas detox, mas encontraram pouca eficácia comprovada. Um deles, com apenas 25 participantes, indicou melhorias na saúde e na função hepática, porém sem relevância estatística.

A maioria dos outros estudos apresentava falhas metodológicas, como ausência de grupos de controle, reforçando a falta de evidências científicas robustas sobre os benefícios dessas dietas.

4. Frutas engordam

De acordo com Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e membro da The Obesity Society, dos Estados Unidos, à CNN, as frutas possuem baixo teor calórico, contribuem para a sensação de saciedade e não promovem o ganho de peso. No entanto, tudo vai depender da quantidade de calorias ingeridas.

mulher segurando abacate com varias frutas na mesa
(Imagem: Yulia Gust/Shutterstock)

O ideal mesmo é seguir as orientações de ingestão. Conforme as recomendações da OMS atualizadas em 2023, indivíduos acima de dez anos devem ingerir no mínimo 400 gramas de frutas e vegetais diariamente.

5. Comer carboidratos à noite engorda

Segundo a ciência, o horário em que os carboidratos são consumidos não é o fator determinante para o ganho de peso. O que realmente importa é a quantidade total de calorias ingeridas ao longo do dia, independentemente de quando os alimentos são consumidos.

Pesquisas mostram que o metabolismo permanece ativo à noite, usando energia para funções vitais como respiração e reparação celular.

Mulher sorrindo come um bolo doce com sorvete e bebe café em um café noturno com luzes.
Comer carboidrato à noite não altera o aumento de peso, segundo estudos/Shutterstock_foto frantic00

Segundo Márcio Atalla, especialista em nutrição à rádio CBN, em um estudo da Universidade de Israel, dois grupos consumiram a mesma quantidade de carboidratos; um concentrou o consumo à noite, enquanto o outro o distribuiu ao longo do dia. Ambos mantiveram o peso, mas quem distribuiu o carboidrato apresentou um perfil metabólico mais saudável.

6. Ovos aumentam o colesterol

A ciência mostra que o consumo de ovos, especialmente da gema, não está diretamente associado ao aumento significativo do colesterol ruim (LDL) ou ao risco de doenças cardiovasculares para pessoas saudáveis.

ovos
Imagem: SherSor/Shutterstock

Christopher Blesso, professor associado de ciência nutricional na Universidade de Connecticut, explica que o ovo é projetado naturalmente para conter todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento de um organismo, sendo assim uma fonte rica e completa de nutrientes. Além disso, os ovos podem até contribuir para aumentar o colesterol bom (HDL), que protege o coração.

7. Alimentos integrais não engordam

A ciência esclarece que alimentos integrais, embora mais saudáveis por serem ricos em fibras, vitaminas e minerais, possuem calorias semelhantes ou até superiores às de alimentos refinados.

O diferencial está na saciedade que proporcionam, ajudando a controlar o apetite e a evitar excessos. No entanto, se consumidos em excesso, também podem contribuir para o ganho de peso.

8. Alimentos sem glúten são mais saudáveis

Alimentos sem glúten são indispensáveis para quem tem doença celíaca, alergia ao trigo ou sensibilidade ao glúten, pois seu consumo pode desencadear complicações graves nessas pessoas. No entanto, fora desses casos específicos, sua inclusão na dieta não apresenta vantagens comprovadas para a saúde.

Entenda o que é glúten e qual seu malefício
Imagem: baibaz / Shutterstock

Para quem não sofre dessas condições, alimentos sem glúten podem, inclusive, ser menos nutritivos, frequentemente contendo mais açúcar e gorduras para compensar a ausência do glúten. Assim, a escolha por produtos com ou sem glúten deve levar em conta as necessidades individuais e a qualidade nutricional dos alimentos.






Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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