Os japoneses anunciaram seus planos para construir o primeiro supercomputador da classe zeta do mundo. Com ele, alcançarão velocidades de processamento mil vezes mais rápidas que as atuais graças ao projeto Fugaku Next, iniciativa apoiada pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do país. E, quanto à data aproximada de lançamento, o Japão que já têm o ano de 2030 em mente.
Quão poderoso será e quanto custará?
A intenção do projeto Fugaku Next é atingir velocidades na escala de zetaFLOPS, aspecto que permitirá sextilhões de cálculos por segundo. Desta forma, poderão ultrapassar a escala exaFLOPS que, em suma, permite realizar um quintilhão de cálculos por segundo. Por este motivo, estima-se que o custo do projeto ultrapasse os US$ 750 milhões e que, além disso, a sua criação enfrentará importantes desafios relacionados com a eficiência energética. Segundo as primeiras estimativas, uma máquina com tal tecnologia exigiria uma quantidade de energia equivalente à produção de 21 usinas nucleares.
Com este projeto, a intenção do Japão é resolver problemas utilizando tecnologias avançadas e colaborar com empresas como Fujitsu e RIKEN. No passado, o supercomputador Fugaku (predecessor deste projeto) tornou-se o mais rápido do mundo de junho de 2020 a junho de 2022 graças ao alcance de 442 petaFLOPS, mas atualmente ocupa o quarto lugar no TOP 500.
Atualmente, o mais rápido do mundo é o Frontier, uma build localizada no Tennessee (Estados Unidos) com desempenho de 1.206 exaFLOPS. Assim que chegar ao mercado, o projeto do Japão tomará o seu lugar, mas poderá desencadear uma corrida de supercomputadores entre nações que levará a um aumento do investimento em pesquisa e desenvolvimento.