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quinta-feira, abril 24, 2025
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A IA pode “trapacear”? Estes ex-estudantes mostram que sim


Um estudante de 21 anos anunciou aporte de US$ 5,3 milhões (R$ 30,46 milhões, na conversão direta) para sua startup após criar um modelo de inteligência artificial (IA) com o objetivo de “trapacear em tudo”. O financiamento inicial será feito pelas empresas Abstract Ventures e Susa Ventures.

Chungin “Roy” Lee fundou a Cluely em São Francisco (EUA), após sofrer sanções disciplinares na Universidade de Columbia (EUA) por conta da ferramenta. Ele decidiu abandonar o curso e vem conquistando milhares de seguidores compartilhando sua trajetória polêmica nas redes sociais.

Startup lançou vídeo promocional em que personagem usa IA para impressionar garota (Imagem: Reprodução/Cluely)

Originalmente chamada Interview Coder, a IA foi criada por Lee e seu colega Neel Shanmugam, ex-aluno de 21 anos, também da Columbia, para burlar regras em entrevistas de emprego.

Como a IA “trapaceira” funciona?

  • O software permite que o usuário “cole” em provas, ligações e entrevistas de emprego graças a uma janela oculta no navegador que não pode ser visualizada por terceiros;
  • “Criamos o Cluely para que você nunca mais precise pensar sozinho. Ele vê sua tela. Ouve seu áudio. Fornece respostas em tempo real. Enquanto outros chutam, você já está certo”, diz manifesto publicado no site da startup;
  • O modelo se compara a invenções, como a calculadora e o corretor ortográfico, que foram originalmente ridicularizadas como “trapaças”, segundo o manifesto;
  • “Por que memorizar fatos, escrever código, pesquisar qualquer coisa — quando um modelo pode fazer isso em segundos?”, questionam.

A ferramenta teria garantido a Lee um estágio na Amazon, segundo ele. Ao TechCrunch, a empresa não comentou o caso específico, mas informou que não usará criações não autorizadas em processos seletivos.

O ex-estudante chegou a postar um vídeo no YouTube usando o programa de IA durante sua entrevista, em fevereiro. A gravação viralizou, mas foi retirada do ar após reivindicações de direitos autorais pela empresa.

Leia mais:

Making of do vídeo usado no lançamento da startup Cluely (Imagem: Reprodução/Cluely)

Adeus, Columbia!

Pouco tempo depois, o Centro de Sucesso e Intervenção Estudantil de Columbia teria recebido uma carta que dizia que Lee “trapaceou descaradamente e irreverentemente durante todo o processo de entrevista”, e que a Amazon estava cancelando sua oferta.

Após diversas reuniões, a universidade decidiu suspender Lee por um ano, que optou por abandonar o curso. Shanmugam seguiu os mesmos passos. Ambos disseram que não esperavam sofrer as ações disciplinares, pois verificaram o manual do aluno antes de concluir o Interview Coder.

Ao Spectator, Lee disse que sua postura nas redes sociais faz parte de estratégia para divulgar a tecnologia. “Apenas estou expandindo a história o máximo possível para chamar o máximo de atenção e atenção para mim, porque acho que esse é o único diferencial entre vencedores e perdedores em um mundo pós-IA”, disse.




Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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