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A luta contra a discriminação e o racismo no Brasil continua

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Março é um mês extremamente simbólico para as comunidades negras, seja no continente africano ou no continente americano. Em 21 de março de 1960, aconteceu o Massacre de Sharpeville, em Johanesburgo (África do Sul), em que morreram 69 pessoas e cerca de 180 ficaram feridas. Momento em que a opinião pública do mundo passou a protestar com mais intensidade contra o apartheid.

Nove anos depois, a ONU implementou a data como Dia Internacional Contra a Discriminação Racial.
A chacina deixou feridas mais de quinze mil pessoas que faziam um grande protesto contra a Lei do Passe.

No mesmo período, entre 7 a 21 de março da década de 1960, ocorreu a Marcha de Selma, um importante momento histórico na luta do povo negro norte-americano. Reuniu cerca de 600 pessoas que, juntas, reivindicaram direitos básicos e fundamentais. Os protestos aconteceram com a participação do pastor Martin Luther King Jr e com amplo apoio da sociedade civil

No Brasil, além de rememoramos essas datas de lutas e resistências, 21 de março passou a ser Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé.

Instituída pela Lei 14.519/2023, o projeto original previa que o dia fosse comemorado em setembro, contudo o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu que o dia escolhido fosse 21 de março, pois é o dia escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial.

Para além das rememorações das datas e da instituição desses marcos, em âmbito nacional e internacional, precisamos levantar e promover questionamentos sobre os impactos dos racismos na nossa sociedade.

Cá no meu canto, compreendo que mesmo com os avanços significativos dos processos de mobilidade econômica e social das comunidades negras e indígenas, o racismo sempre será um desafio.

Na semana que buscamos refletir sobre a luta antirracista, a juíza Helenice Rangel, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi vítima de ataques racistas em uma petição encaminhada pelo advogado José Francisco Abud.

No documento, o advogado utilizou termos racistas, ofensivos e depreciativos, referindo-se à magistrada como “afrodescendente com resquícios de senzala” e associando suas decisões a “bonecas admoestadas das filhas das sinhás das casas de engenho”. O caso evidencia a credibilidade e as façanhas do racismo ao ser legitimado como discurso. Infelizmente, independente das posições sociais e econômicas das comunidades negras, estamos susceptíveis a sofrer e vivenciar atos de racismo.

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Fonte: ICL Notícias

Amazonas Repórter

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