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A mensagem do cacique Raoni a Lula sobre pesquisar petróleo na Margem Equatorial – Sustentabilidade – CartaCapital

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O cacique Raoni Metuktire se manifestou contra a possível exploração de petróleo na região conhecida como Margem Equatorial. A Petrobras defende o estudo do potencial de extração próximo à Foz do Rio Amazonas, mas ainda não recebeu um aval do Ibama.

Raoni e o presidente Lula (PT) se encontraram, nesta sexta-feira 4, na Terra Indígena Capoto-Jarina, no Parque Nacional do Xingu, em Mato Grosso.

Na cerimônia, o presidente condecorou o cacique com a Ordem Nacional do Mérito, no grau Grã-Cruz, o mais elevado das cinco ordens.

“Estou sabendo que, na Foz do Amazonas, o senhor está pensando no petróleo que tem debaixo do mar. Eu penso que não. Porque essas coisas, na forma como estão, garantem que a gente tenha um meio ambiente, a terra com menos poluição e menos aquecimento”, afirmou Raoni.

“Eu já tive contato com os espíritos, que sabem dos riscos que a gente tem de continuar trabalhando dessa forma, de destruir e destruir e destruir.”

A declaração, proferida na língua nativa de Raoni, foi traduzida ao português por um intérprete.

A presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, disse em 31 de março aguardar a autorização do Ibama para a chamada Avaliação Pré-Operacional na Margem Equatorial ainda em abril.

Essa etapa simula operações no caso de eventuais acidentes, a exemplo de contenção de petróleo vazado e resgate de fauna. Trata-se da última fase do processo de solicitação de licenciamento para a pesquisa exploratória.

Em 2023, o Ibama negou o pedido da Petrobras para perfurações iniciais a cerca de 500 quilômetros da Foz do Amazonas. A empresa recorreu e aguarda uma resposta.

A Bacia da Foz do Amazonas ocupa uma faixa no território marítimo que se estende entre a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa até onde a Baía do Marajó.

O bloco exploratório de petróleo e gás natural FZA-M-59, no radar da Petrobras, é parte da Margem Equatorial, que comporta cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, além da Foz do Amazonas.

Em fevereiro, Lula afirmou que não deseja fazer uma “loucura ambiental”, mas disse que “ninguém pode proibir” a pesquisa. A exploração, porém, é criticada por ambientalistas, preocupados com possíveis danos.

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Por: Carta Capital

Amazonas Repórter

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