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Advogado é denunciado por recepcionista sob suspeita de estupro em Manaus

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O advogado Francisco Charles Garcia Júnior foi denunciado por crime de estupro (Divulgação)

17 de abril de 2025

MANAUS (AM) – A recepcionista Marcella Nascimento Pinto, 34 anos, denunciou à Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) o advogado Francisco Charles Garcia Júnior pelo crime de estupro. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), o homem chegou a praticar os abusos sexuais por duas vezes contra a vítima, que foi ameaçada com arma de fogo. Francisco Charles Garcia Júnior é sobrinho do ex-prefeito de Parintins (AM) Frank Bi Garcia (PSD).

Nesta quarta-feira, 16, Marcella Pinto falou sobre o caso com a imprensa. Segundo a mulher, os abusos ocorriam quando o advogado solicitava auxílio dela em um escritório de advocacia, localizado no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul de Manaus. Marcella também afirmou que foi vítima de agressão em um dos abusos cometidos e que teve o aparelho celular tomado pelo suspeito. O caso foi denunciado na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM).

Boletim de Ocorrência sobre o caso foi registrado (Reprodução)

Ele escondia o meu celular, porque eu não podia gravar nada, não podia me defender. Nesse dia que eu subi [para i espaço onde Francisco Júnior estava], ele fez eu tocar nas genitálias dele“, diz em trecho de uma declaração. Abalada, Marcella descreveu novamente o que consta no BO registrado na PC-AM. Após ela começar a chorar, o suspeito teria pedido para que a então recepcionista lavasse o rosto no banheiro.

Veja vídeo:

Além do BO, registrado em 7 de abril de 2025, as autoridades também pediram ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) o deferimento de medida protetiva em favor da vítima. Entre as solicitações feitas pela PC-AM estão: proibição de aproximação da vítima, familiares e testemunhas; e proibição de contato com a vítima e testemunhas por qualquer meio.

Vítima falou com a imprensa nesta quarta-feira (Reprodução)

Todas as vezes que eu subia, eu tinha medo de ele me matar, porque tinham dois revolveres pretos e um pires com um pozinho. O meu maior medo era o de morrer, porque eu sou mãe solo e precisava do meu trabalho, eu tinha que manter a minha casa e a minha filha“, declarou a vítima.

Marcella também pediu investigação criminal contra o advogado Francisco Garcia Júnior “pela prática de da infração penal estupro, autorizando a realização do procedimento policial com base nos fatos narrados no Boletim de Ocorrência”. Após a formalização do requerimento, a PC-AM segue o procedimento padrão adotado e passa a investigar o suspeito.

Por meio de nota publicada na rede social Instagram, nessa quarta-feira, 16, o advogado Charles Garcia Júnior afirmou que há 15 dias está sendo vítima de extorsão por parte da denunciante e da advogada dela.

Leia a nota na íntegra:

Há cerca de 15 dias venho sendo vítima de extorsão por parte da advogada Adriane Magalhães, que se utiliza de uma ex-funcionária de meu escritório profissional para ganhar dinheiro ilicitamente e alavancar sua candidatura à vaga de Desembargadora reservada à OAB-AM, no Tribunal de Justiça do Amazonas, em futuro próximo.

A colega advogada atua com deslealdade profissional fabricando um escândalo sobre o qual eu e pessoas próximas a mim já vínhamos recebendo ameaças, se eu não pagasse R$-500.000,00 (meio milhão de reais), para silenciar uma suposta vítima de assédio.

Não cedi à extorsão e não cederei à chantagista. Resolvi enfrentar a advogada que se utiliza de uma causa nobre de defesa das mulheres para alcançar sucesso profissional e financeiro.

Optei por levar o caso ao conhecimento da Polícia Civil que instaurou um inquérito policial para apurar o delito de extorsão pelo qual eu e minha esposa estamos sendo vítimas.

Para colaborar com as investigações, entreguei à autoridade policial cópia de gravações devidamente periciadas e transformadas em atas notariais, com a voz da advogada Adriane Magalhães, onde pressiona a fazer um acordo financeiro (aquilo que o nosso Código Penal tipifica como EXTORSÃO), para impedir a divulgação de fatos que todos saberão em poucos dias serem mentirosos.

Aos meus amigos e colegas advogados provarei que estou sendo vítima da deslealdade profissional de uma colega, a qual, repito, busca o cargo de desembargadora tripudiando sobre a honra de outro colega.

Confio na Polícia Civil do meu estado. Confio na Justiça do Amazonas. A verdade prevalecerá.”

Leia mais: Advogado suspeito de tentativa de estupro acumula polêmicas no AM

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Fonte: Agência Cenarium

Amazonas Repórter

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