Arkham revela carteiras de Bitcoin e outras criptos de corretoras brasileiras

A Arkham Intelligence, focada em dados on-chain, começou a monitorar as carteiras de Bitcoin e outras criptomoedas de corretoras brasileiras. Dentre os exemplos estão Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax, Bitypreco e outras.

Ao contrário do que acontece no mercado internacional, dados do MercadoCripto mostram que a maioria das corretoras brasileiras não possuem provas de reserva.

Portanto, os dados da Arkham, ainda que não-oficiais e possivelmente incompletos em alguns casos, podem ajudar os investidores a acompanhar a saúde dessas empresas.

Arkham começa a monitorar corretoras brasileiras de Bitcoin e criptomoedas

Fundada em 2020, a Arkham recebeu aportes de grandes nomes da indústria, incluindo Sam Altman, CEO da OpenAI, Tim Draper e Joe Lonsdale.

Além de carteiras de exchanges internacionais, hackers e até mesmo influenciadores, a plataforma passou a exibir dados sobre corretoras brasileiras.

No caso do Mercado Bitcoin, a Arkham aponta que a corretora possui, ao menos, US$ 71,2 milhões (R$ 430,7 milhões) em ativos. A maior parte do saldo está em Ether (ETH), seguido por Bitcoin (BTC).

Outras que aparecem no site são Bitso, Novadax, BrasilBitcoin, Foxbit, Ripio, e Bitypreco. No entanto, muitas delas parecem estar com informações incompletas, visto que somente o saldo de Bitcoin é mostrado.

Já no canto inferior direito é possível acompanhar transações de entrada e saída de cada corretora. Nos casos onde os dados estão mais completos, é possível monitorar as movimentações em tempo real.

Brasileiros negociaram mais de R$ 50 bilhões em criptomoedas no primeiro trimestre de 2025

Dados do MercadoCripto mostram que a Binance continua dominando o mercado brasileiro com 52,8% do volume total de negociações.

Mais de R$ 50 bilhões foram negociados durante o primeiro trimestre de 2025. Nos últimos 12 meses, o volume sobe para US$ 167 bilhões.

Já nas últimas 24 horas, os dados mostram que o volume de Tether (USDT) é maior até que do próprio Bitcoin (BTC), mostrando uma demanda do mercado brasileiro pela exposição ao dólar americano. Na terceira posição aparece o Ethereum (ETH).