O alerta já vem soando há muito tempo, mas acendeu todas as luzes em vermelho em 2021, quando pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde detectou que mais de 6,4 milhões de crianças, no Brasil, têm excesso de peso e 3,1 milhões já evoluíram para a obesidade. E as próprias autoridades de saúde advertem que os números são mais substanciais pelos efeitos colaterais da pandemia de Covid-19.
Entre as causas, estão inimigos previsíveis: alimentação ultraprocessada, falta de atividades físicas e maus hábitos na família e na escola. E as consequências também são previsíveis e perturbadoras: crianças obesas têm mais chances de se tornarem adultos obesos, desenvolverem doenças cardíacas, nas articulações e ossos, diabetes e câncer. Do ponto de vista da saúde mental, a literatura médica mostra relação entre a obesidade infantil e aspectos psicológicos como depressão, ansiedade e déficit de competência social.
Pais e responsáveis têm, cada vez mais, buscado ajuda em profissionais correspondentes e é crescente o número de academias e programas de atividades voltadas especificamente para crianças, na busca de equilíbrio e vida saudável que possam dar melhores perspectivas de desenvolvimento a elas.
“A prática de atividade física é fundamental para o desenvolvimento das crianças”, diz José Roggero, coordenador da Fórmula Academia. “E é para auxiliar pais e responsáveis tanto na questão física quanto na saúde mental e desenvolvimento das crianças que a Fórmula mantém um programa de aulas voltadas para os pequenos”, diz.
As atividades são voltadas para crianças de 5 a 12 anos, com treinos de segunda-feira a sexta-feira. Entre as modalidades de treinos estão: CrossTraining e Judô.
Apesar de grandes e permanentes benefícios, muitos pais têm dúvidas sobre o momento adequado para incluir as atividades físicas na rotina das crianças. Segundo especialistas, elas precisam de atividades diárias para manter a saúde e o crescimento equilibrado, já a partir do primeiro ano de vida.
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