Na manhã deste domingo (9), um tiroteio no Centro de Manaus resultou na morte do policial militar José Antônio e do sargento do Exército Brasileiro, Diego Azevedo. Outro PM, o sargento Weldmann Teixeira dos Santos, também foi ferido e levado de emergência ao SPA São Raimundo.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o incidente começou com uma agressão por parte do sargento do Exército contra sua esposa, uma policial militar que terá sua identidade preservada. O casal residia no edifício Sombra, na avenida Leonardo Malcher.
Durante os ataques, a mulher conseguiu fugir com as duas filhas menores e se abrigou em um prédio comercial na mesma rua. Ela chamou a polícia militar, que enviou uma guarnição da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) para atender a ocorrência.
Ao chegarem no local, os policiais militares José Antônio e Weldmann Teixeira dos Santos foram recebidos a tiros pelo sargento do Exército. José Antônio foi alvejado na cabeça e Weldmann na perna. José Antônio foi levado ao Hospital e Pronto-socorro 28 de Agosto, mas não resistiu. Weldmann está internado no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do bairro São Raimundo.
A Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) foi acionada via rádio para atender a ocorrência, inicialmente identificada como violência doméstica, com a informação de que havia um PM ferido na perna. Ao chegarem no local, ainda no corredor do prédio, os agentes foram recebidos a tiros pelo sargento, que acabou morto pela Rocam.
Poucos minutos depois, mais de dez viaturas da Polícia Militar, Patrulha Lei Maria da Penha, Rocam, Força Tática e Polícia do Exército chegaram ao local. A avenida Leonardo Malcher foi interditada entre as avenidas Getúlio Vargas e Tapajós. A policial militar agredida foi levada para atendimento no hospital 28 de Agosto.
O Instituto Médico Legal (IML) e a Perícia Criminal estiveram no local para atender à ocorrência. O Comando Militar da Amazônia (CMA) informou que emitirá uma nota sobre o sargento envolvido no caso. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investigará as mortes.