Os economistas e apresentadores do ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna e André Campedelli, abordaram as novas regras da Receita Federal que visam a fiscalizar e monitorar movimentações financeiras via cartões de crédito e Pix acima de determinadas quantias (R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para jurídicas), na edição desta segunda-feira (13) do programa (clique no vídeo que aparece no fim do texto para assistir).
Com o objetivo de tirar dúvidas e contribuir para desmentir as informações falsas a respeito da nova medida que circulam pelas redes sociais, inclusive em perfis de políticos da extrema direita, o ICL tem utilizado de seus canais de comunicação para abordar o tema.
O próprio economista e fundador do ICL (Instituto Conhecimento Liberta), Eduardo Moreira, também tratou do tema, afirmando que, ao contrário do que dizem as notícias mentirosas, o Pix não será taxado, pois a própria Constituição Federal não permite que isso aconteça.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, também informou que a regra não visa a flagrar o pequeno empreendedor.
“É exatamente o contrário. A gente não tem nem condição de fiscalizar dezenas de milhões de pessoas que movimentam valores baixos. A gente quer é automatizar isso para poder melhor orientar esse tipo de contribuinte a se regularizar, por exemplo. Se a pessoa não tem uma empresa aberta, ela pode abrir um MEI [Microempreendedor Individual], alguma coisa assim. Mas não tem nem sentido a Receita Federal ir para a fiscalização repressiva nesses casos”, disse.
No programa, Deborah e André responderam às perguntas de jornalistas do ICL. A primeira delas, feita pelo jornalista Fábio Pannunzio, questiona o porquê de esse tipo de informação falsa atingir tanto, especialmente a camada mais pobre da população.
“Há todo um contexto de que a sensação econômica no Brasil hoje é diferente do que os números mostram, muito por causa de fake news e da grande mídia, que acaba trazendo uma narrativa desfavorável dessas melhoras que o governo está tendo de alta de PIB [Produto Interno Bruto], de desemprego baixo, de inflação que está controlada, sim, mesmo com o estouro da meta, mas a gente ainda tem uma inflação bem controlada. Então você tem esse cenário, esse mundo real sendo bom para o governo, mas a narrativa não é boa”, explicou André.