O ato contra a anistia a envolvidos no 8 de Janeiro e pela prisão de golpistas reuniu militantes e representantes de partidos e de entidades sindicais na cidade de São Paulo, na tarde deste domingo 30. A mobilização, organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, ocorreu na véspera do “aniversário” de 61 anos do golpe militar de 1964.
A concentração aconteceu no início da Avenida Paulista, de onde os participantes marcharam rumo ao antigo prédio do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-Codi, órgão de repressão da ditadura.
Os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ) discursaram no protesto.
“Nesta semana a gente ficou ouvindo provocação da imprensa, da direita, dizendo que nosso ato ia ser esvaziado”, disse Boulos. “Eu digo a vocês sem medo de errar: aqui hoje na avenida Paulista tem mais gente do que o ato golpista em Copacabana.”
Pesquisadores da Universidade de São Paulo calcularam que 18,3 mil pessoas estiveram na manifestação bolsonarista no Rio de Janeiro, em 16 de março. Não há uma estimativa sobre o público do protesto deste domingo.
A mobilização ocorre quatro dias depois de Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados se tornarem réus no STF por seu papel na trama golpista de 2022.
Neste domingo, também houve atos em Fortaleza (CE), Brasília (DF), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG) e Recife (PE), entre outras cidades. No Rio de Janeiro, o ato foi marcado para a próxima terça-feira 1º.
Veja imagens da manifestação em São Paulo:
Foto: Miguel Schincariol/AFP
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Foto: Miguel Schincariol/AFP
Foto: Miguel Schincariol/AFP
Foto: Miguel Schincariol/AFP
Por: Carta Capital
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