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sexta-feira, abril 18, 2025
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Estudante de medicina faz publicações ofensivas contra acreanos e MP investiga


Por Josué Seixas

(Folhapress) – Postagens de uma estudante de medicina da Ufac (Universidade Federal do Acre) causaram polêmica na última quarta-feira (9) entre os usuários do X (antigo Twitter). Ela disse que tinha “asco de acreanos”, chamou o estado de “roça” e “umbral’ e quem mora lá de “seboso”. A jovem desativou a rede social após a repercussão.

Quem é a estudante

Identificada como Assúria Nascimento de Mesquita, 20, a estudante de medicina é filha do secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre, Assurbanípal Mesquita. Ambos se manifestaram após o ocorrido.

Por meio de nota, Assúria afirmou que cometeu um “erro muito grave” e que é natural que as pessoas que nasceram no Acre, assim como ela, se sintam atingidas ou ultrajadas.

“Confesso que estou profundamente arrependida e refletindo com seriedade sobre o impacto disso. Admito que me expressei de forma profundamente imatura e desrespeitosa. Sou profundamente grata por ser acreana e tudo o que consegui até o momento foi com apoio de minha família e de amigos que também são acreanos”, disse.

Assurbanípal reiterou que a filha está verdadeiramente arrependida e reconheceu o erro, além de estar refletindo sobre o impacto das atitudes e buscando formas de se retratar e aprender com “essa péssima experiência”. Ele se solidarizou com os que se sentiram ofendidos com a atitude de Assúria.

estudante

Essas foram as publicações em tom de preconceito da estudante. (Foto: Reprodução)

O Ministério Público do Acre informou que instaurou uma notícia de fato criminal e requisitou a abertura de um inquérito policial para apurar um possível crime de xenofobia praticado pela estudante. A Polícia Civil não informou se já atendeu à solicitação.

A Atlética Sinistra, da qual Assúria é diretora, repudiou a atitude e afirmou que não compactua com manifestações que “desrespeitam a dignidade humana, promovem a exclusão ou discriminam qualquer indivíduo ou grupo com base em sua origem, etnia, condição social, cultural ou qualquer outro marcador”.

A Ufac ainda não se manifestou.



Fonte: ICL Notícias

Amazonas Repórter

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