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terça-feira, abril 15, 2025
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IA prevendo assassinatos? Reino Unido analisa nova tecnologia


A ideia parece roteiro de filme de ficção (literalmente), mas é real. Um sistema com inteligência artificial (IA) prevendo se uma pessoa pode cometer um assassinato está em desenvolvimento pelo governo do Reino Unido. Basicamente, o programa do Ministério da Justiça britânico usa dados policiais e governamentais para tentar prever a probabilidade de um indivíduo tirar a vida de alguém.

Isso é bem semelhante ao filme “Minority Report”, de 2002, dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Tom Cruise. Nele, um departamento especial conseguia antecipar crimes, mas também contava com a ajuda de humanos com poderes psíquicos. No caso, o Reino Unido quer usar IA e bancos de dados para fazer algo similar (sem auxílio de humanos mutantes, claro).

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O “Projeto de Previsão de Homicídios” utiliza informações do Computador Nacional da Polícia e outros bancos de dados detalhados. O objetivo é revisar características pessoais, histórico criminal, avaliações de risco feitas por oficiais de liberdade condicional e até registros de saúde mental e dependência química para identificar padrões que possam indicar riscos de homicídio.

Segundo documentos obtidos pela instituição beneficente britânica Statewatch, o Ministério da Justiça local afirma que este trabalho é apenas para fins de pesquisa. Ainda assim, levanta preocupações éticas importantes. Especialistas temem que ferramentas como essa possam reforçar preconceitos estruturais ao traçar perfis de indivíduos como potenciais criminosos violentos.

Prevendo discriminação

Como traz a reportagem do Euronews, Sofia Lyall, pesquisadora da Statewatch, alerta que a iniciativa pode ser profundamente invasiva. A instituição produz e promove pesquisas críticas, análises políticas e jornalismo investigativo para informar debates, movimentos e campanhas sobre liberdades civis, direitos humanos e padrões democráticos.

Para Lyall, usar dados tão sensíveis sobre saúde mental, vício e deficiência é alarmante. A pesquisadora pede ao governo que abandone o desenvolvimento dessa ferramenta e invista em serviços de bem-estar social mais humanizados – e que realmente atuem de modo responsável.

Essa ideia de IA prevendo assassinatos e crimes de um modo geral já foi vista em outros lugares. Já houve notícias nesse sentido na China, na Índia e nos Estados Unidos, por exemplo.




Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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