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terça-feira, maio 6, 2025
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Índices futuros dos EUA seguem em baixa


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Os índices futuros dos Estados Unidos entram esta terça-feira (6) em movimento negativo, estendendo as perdas da véspera, quando as bolsas de Nova York também fecharam em baixa.

Os agentes repercutem as falas do presidente dos EUA, Donald Trump, que sinalizou ontem que não pretende se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta semana, mantendo o clima de tensão entre as duas maiores economias do mundo em meio à guerra tarifária. O republicano também anunciou tarifas de 100% sobre filmes estrangeiros na segunda-feira.

Em outra frente, os investidores aguardam o início da reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense), que deve anunciar nesta quarta-feira (7) manutenção das taxas de juros na banda entre 4,25% e 4,50% ao ano, após dados mais robustos do setor de serviços na véspera.

Na agenda de indicadores de hoje nos EUA, está a divulgação da balança comercial referente ao mês de março

No Brasil, os investidores aguardam nesta terça-feira a divulgação do índice PMI de serviços de abril, que fornecerá uma visão sobre a atividade do setor e poderá influenciar as expectativas sobre o desempenho econômico do país. Também terá início hoje a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que deve anunciar amanhã alta de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic.

Em viagem aos EUA, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de mesa redonda organizada pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), com investidores estrangeiros sobre Inteligência Artificial. Em seguida, ele terá uma reunião bilateral com executivos da Amazon.

Brasil

O Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (5) com forte baixa de 1,22%, aos 133.491,23 mil pontos, uma perda de 1.642,65 pontos.

O IBOV também foi puxado pela forte queda das ações da Petrobras (PETR4), na esteira do desempenho do petróleo no mercado internacional e do anúncio de mais uma queda no preço do diesel a partir desta terça-feira (6). Os papéis da empresa caíram 3,73%.

Lá fora, as bolsas de Nova York caíram após dados fortes do Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor de serviços, que aumentou de 50,8 em março para 51,6 em abril. O indicador mostra uma economia pujante, o que deve fazer o Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) manter as taxas de juros inalteradas.

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,6899, com alta de 0,62% sobre o real.

Europa

As bolsas europeias operam de forma mista, com investidores aguardando as principais reuniões dos bancos centrais e acompanhando os desdobramentos de eleição na Alemanha.

Friedrich Merz não conseguiu a maioria necessária para se tornar chanceler em uma votação parlamentar nesta terça-feira. Merz precisava de pelo menos 316 votos para se tornar chanceler e apenas 310 membros do parlamento votaram a seu favor.

O resultado marca um revés inesperado para Merz, que era amplamente esperado que garantisse os votos necessários e fosse oficialmente empossado no final do dia.

STOXX 600: -0,37%
DAX (Alemanha): -0,88%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,05%
CAC 40 (França): -0,44%
FTSE MIB (Itália): -0,19%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA iniciam mais um dia em baixa, mesmo movimento da véspera, quando foram divulgados dados do setor de serviços mostrando uma economia robusta. Isso indica pressões inflacionárias e um trabalho mais difícil para o Fed, o banco central estadunidense, baixar os juros.

A propósito, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed começa hoje a reunião para definir os juros. O resultado será anunciado nesta quarta-feira (7).

Dow Jones Futuro: -0,67%
S&P 500 Futuro: -0,81%
Nasdaq Futuro: -1,09%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam mistas, com os mercados japonês e coreano fechado devido a feriados locais.

As ações chinesas voltaram a ser negociadas após o feriado do Dia do Trabalho, enquanto aguardam os desdobramentos da guerra tarifária iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que tem a China como principal alvo.

Shanghai SE (China), +1,13%
Nikkei (Japão): fechado por feriado
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,70%
Kospi (Coreia do Sul): fechado por feriado
ASX 200 (Austrália): -0,08%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem nesta terça-feira após atingir mínimas de quatro anos na sessão anterior, impulsionada pela decisão da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo mais aliados) de acelerar o aumento da produção, alimentando temores de excesso de oferta.

Petróleo WTI, +1,96%, a US$ 58,25 o barril
Petróleo Brent, +1,94%, a US$ 61,40 o barril

Agenda

Nos EUA, serão divulgados os dados da balança comercial de março.

Por aqui, no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na segunda-feira (5) que o Brasil está bem posicionado no cenário global e defendeu uma maior aproximação com os Estados Unidos, independentemente de quem esteja na presidência. Durante a Conferência Global do Milken Institute, em Los Angeles, Haddad destacou as oportunidades de investimentos em infraestrutura e data centers no país, com incentivos fiscais previstos na reforma tributária. Ele também ressaltou o potencial da economia digital verde e o uso de energia limpa. Em reunião com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, Haddad iniciou negociações sobre tarifas americanas impostas à América do Sul.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg





Fonte: ICL Notícias

Amazonas Repórter

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