De acordo com a Defesa Civil do Estado do Amazonas, o monitoramento sobre a cheia dos rios em Boca do Acre está sendo acompanhada e que pelo início do processo de inundação, a assistência ainda cabe ao município
Em um vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (4), o prefeito de Boca do Acre, Zeca Cruz (Progressistas), mostra os primeiros impactos da cheia no município a 1.026 km da capital amazonense que faz fronteira com Acre – estado em situação de emergência pelas enchentes.
Na sequência das imagens, é possível ver motos e carros fazendo a travessia em meio a água, que alcançou em certos pontos, o nível de navegação por canoa. “Por isso nós estamos aqui preocupado com a situação da população, para verificar a distribuição de água, atendimento de saúde e outras situações que esse povo que tá nessa situação afetada possa precisar”, completou.
De acordo com a Defesa Civil do Estado do Amazonas, o monitoramento sobre a cheia dos rios em Boca do Acre está sendo acompanhada e que pelo início do processo de inundação, a assistência ainda cabe ao município, migrando para o Estado se houve necessidade.
A comitiva do governo federal chegou a Rio Branco, capital do estado acreano, que foi fortemente atingida por enchentes. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, publicou no último sábado (2), por meio de uma postagem na rede social X, sobre as ações que serão tomadas no local.
Ainda de acordo com Góes, as equipes da Defesa Civil vão auxiliar as prefeituras e o governo do estado a preparar planos de trabalho para a liberação de recursos federais para ações de assistência, restabelecimento e reconstrução.
Na última quarta-feira (28), o então presidente em exercício, Geraldo Alckmin, conversou por telefone com o governador do Acre, Gladson Cameli, e com o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, para tratar de “assistência emergencial humanitária”, conforme nota divulgada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Situação de emergência
Na última segunda-feira (26), a pasta reconheceu a situação de emergência de 17 dos 22 municípios acreanos.