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Na Região Norte, 35,7% das mulheres são as únicas provedoras do lar



A porcentagem é maior que a média brasileira, onde 33% dos lares são sustentados financeira e unicamente por mulheres (Lucas Oliveira/CENARIUM)

07 de março de 2025

Letícia Misna – Da Cenarium

MANAUS (AM) – Na Região Norte, área que abrange sete Estados, 35,7% das mulheres são as únicas provedoras do lar, de acordo com pesquisa realizada pela Serasa, em parceria com a Opinion Box. A porcentagem é maior que média brasileira, onde 33% dos lares brasileiros sustentados financeira e unicamente por mulheres.

A manicure Cristina Santos, 29 anos, faz parte dessa estimativa. Moradora da Zona Leste de Manaus, ela e a mãe são as principais provedoras do lar, onde moram, ainda, o filho de Cristina e um irmão dela. Além disso, da responsabilidade financeira, a sobrecarga dos afazeres domésticos também recai sobre a manicure. “Às vezes, me sinto sobrecarregada”, disse.

À CENARIUM, Cristina contou que gosta de sua profissão, na qual se imagina atuando por mais tempo, mas gostaria que a remuneração fosse maior. Segundo ela, mesmo com auxílios governamentais, não é o suficiente para “ter uma vida confortável” e “ter acessos frequentes a serviços e lazer”. Questionada sobre qual valor seria o ideal, ela respondeu: “Algo acima de R$ 2 mil”.

Cristina Santos, de 29 anos, é manicure e mãe solo (Arquivo pessoal)
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Em outra via, a assistente fiscal Larissa Cavalcante, 31 anos, estima que R$ 9 mil por mês seria o suficiente para viver confortavelmente. Também residente da Zona Leste da capital amazonense, ela mora sozinha e não vê problema em ser a principal provedora de seu lar. “Tenho minha independência financeira”, destacou.

Apesar disso, o cargo que ela exerce atualmente ainda não é o almejado. “Mas, já é um grande passo para onde quero chegar, que no caso seria analista fiscal ou contábil”, compartilhou.

Larissa Cavalcante, de 31 anos, é assistente fiscal (Arquivo pessoal)
Brasileiras

Segundo o estudo, quanto menor a renda familiar, mais a mulher assume sozinha a responsabilidade pelas finanças do lar. No Brasil, entre as classes D e E, esse número é de 43%, enquanto entre as classes mais altas, A e B, a taxa cai para 18%. Além disso, o endividamento (31%) e a dificuldade para obter crédito (47%) são os principais desafios enfrentados por elas.

Outro destaque é que as entrevistadas na pesquisa revelaram que as redes sociais são sua maior fonte de aprendizado (33%) sobre finanças, seguidas por informações em sites e aplicativos de banco (28%), e buscadores na internet (26%). Três em cada quatro mulheres se sentem representadas e mais confiantes quando escutam outras mulheres falando sobre economia.

Demais dados

Ainda de acordo com a pesquisa do Serasa, no Norte:

  • 87% das mulheres precisam equilibrar a vida profissional com os cuidados domésticos;
  • 36% delas priorizam as dívidas no momento de organizar o orçamento familiar;
  • Adquirir um imóvel e quitar as dívidas são os principais objetivos financeiros delas.
Editado por Marcela Leiros
Revisado por Gustavo Gilona



Fonte: Agência Cenarium

Amazonas Repórter

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