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terça-feira, maio 6, 2025
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NASA não desistiu de sonda lunar que gira no espaço


Conforme noticiado pelo Olhar Digital, uma sonda lançada pela NASA a bordo do foguete Falcon 9, da SpaceX, para mapear a distribuição de água na Lua apresentou problemas de energia e agora gira no espaço.

Em poucas palavras:

  • A sonda Lunar Trailblazer, da NASA, perdeu contato após falha de energia;
  • A agência espera que a luz solar recarregue a bateria até junho;
  • Se isso acontecer, deve ser possível retomar o controle da missão;
  • A espaçonave faz parte de um programa de missões baratas e experimentais da NASA.
Conceito artístico da sonda Lunar Trailblazer na órbita da Lua
Conceito artístico da sonda Lunar Trailblazer na órbita da Lua. Créditos: Lockheed Martin/NASA/Romolo Tavani – Shutterstock

A sonda Lunar Trailblazer perdeu contato com os controladores da missão logo após o lançamento, em 26 de fevereiro. Desde então, a agência tenta recuperar a espaçonave, que entrou em modo de baixa energia e parou de responder aos comandos.

Apesar disso, a posição da sonda ainda é conhecida com precisão graças a observações feitas da Terra. Os engenheiros acreditam que, entre maio e junho, a luz do Sol pode atingir os painéis solares e recarregar as baterias.

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Se a energia voltar ao nível mínimo necessário, o equipamento poderá religar seu rádio e restabelecer a comunicação. Com isso, seria possível recuperar o controle e avaliar o estado dos sistemas.

Caso a conexão seja restabelecida, a NASA tentará reativar os motores e instrumentos. Se tudo funcionar, a sonda pode ser redirecionada para a órbita da Lua e retomar sua missão científica. No entanto, se nenhum sinal for recebido até meados de junho, a agência pode encerrar oficialmente o projeto. Até lá, a equipe continua monitorando a sonda diariamente.

A missão Lunar Trailblazer faz parte de um programa chamado SIMPLEx (sigla em inglês para “Pequenas Missões Inovadoras de Exploração Planetária”), uma iniciativa da NASA para lançar pequenas espaçonaves científicas de baixo custo como carga secundária de voos compartilhados. Por serem econômicas, essas missões assumem mais riscos e têm menos supervisão.

Segundo a agência, mesmo com falhas, essas iniciativas ajudam a testar novas ideias e tecnologias que podem ser úteis em projetos maiores e mais complexos no futuro.






Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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