GOVERNO FEDERALspot_imgspot_img
25.3 C
Manaus
domingo, abril 20, 2025
GOVERNO FEDERALspot_imgspot_img

Número de famílias endividadas cai em dezembro

Pela segunda vez consecutiva, menos famílias brasileiras fecharam o ano endividadas. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), teve queda de 0,9 ponto percentual em dezembro de 2024, na comparação com dezembro de 2023, saindo de 77,6% para 76,7%.

O estudo revelou, no entanto, que a inadimplência aumentou no último mês de 2024, com 29,3% das famílias com dívidas em atraso ante os 28,8% do dezembro anterior. Aquelas que não conseguem quitar o que devem chegaram ao patamar de 13,0%, o maior da série histórica.

A redução do endividamento pode ser atribuída à maior cautela dos brasileiros diante do cenário econômico com elevação da taxa Selic e da inflação, o que dificulta o acesso e aumenta o custo do crédito.

A inadimplência é um reflexo do impacto desproporcional desses fatores sobre as famílias de baixa renda, que enfrentam juros elevados e renda limitada para absorver o aumento dos preços. É fundamental promover um ambiente econômico estável e políticas que ampliem a capacidade de consumo”, avalia o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.

A pesquisa ainda registrou o menor nível de comprometimento médio da renda desde 2019: 29,8% do total dos ganhos familiares. Já o prazo médio para a quitação subiu para 7,4 meses, o que demonstra uma busca por melhores condições de pagamento. Em 2023, o tempo médio registrado foi de 6,9 meses.

Famílias endividadas: mais pobres são os mais afetados

As famílias com renda de até três salários mínimos são as mais afetadas pelo endividamento e pela inadimplência. Essa parcela da população sofre mais com o alto custo de vida. O estudo mostra que 80,5% apresentaram dívidas em 2024, sendo o grupo mais dependente do crédito para manter o padrão de consumo. Já a proporção dos núcleos familiares que destinam mais de 50% da renda ao pagamento de dívidas caiu para 20,6% (em 2023, era de 20,7%).

Os dados mostram que, embora o endividamento tenha se tornado mais sustentável em termos de renda comprometida e prazo, a alta dos juros e o encarecimento do crédito dificultaram a gestão financeira das famílias. É necessário reforçar a educação financeira e implementar políticas de renegociação de dívidas bem estruturadas”, explica Felipe Tavares, economista-chefe da CNC.

Amazonas Repórter

Tudo
spot_imgspot_img

Marcellus Campêlo lança o livro “Cidades que temos, Cidades queremos”, coletânea de artigos de sua autoria

Acaba de sair do forno pela editora Valer o livro “Cidades que temos, Cidades que queremos – Ideias e Soluções para um Futuro Melhor”,...

Chinês criador das cidades-esponja espera que Brasil seja referência mundial

No momento em que os brasileiros ainda acompanham, quase que incrédulos, as consequências causadas pelos temporais de abril e maio no Rio Grande do...

⁠Sobretaxar importações dos EUA é uma decisão a se fazer, diz Lula

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse nesta quinta-feira (27) que há “duas decisões a fazer” em...
spot_imgspot_img
×

Participe do grupo mais interativo da Cidade de Manaus. Sejam muito bem-vindos(as)

WhatsApp Entrar no Grupo