GOVERNO FEDERALspot_imgspot_img
25.3 C
Manaus
segunda-feira, abril 28, 2025
GOVERNO FEDERALspot_imgspot_img

Pablo Marçal é condenado a ineligibilidade por 8 anos e multa de R$ 420 mil


ouça este conteúdo

00:00 / 00:00

1x

Por Brasil de Fato

O empresário e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça Eleitoral de São Paulo devido a condutas irregulares durante a campanha para prefeito da capital paulista em 2024. A sentença determina que o ex-candidato fique inelegível por oito anos e pague multa de R$ 420 mil por descumprimento de decisão judicial.

Essa é a segunda vez que o coach é condenado pela Justiça Eleitoral. Em fevereiro, também foi estabelecida sua inelegibilidade por oito anos. O principal motivo foi a oferta feita pelo influenciador para gravar vídeos de apoio a candidatos de partidos aliados em troca de transferências via Pix no valor de R$ 5 mil para a sua campanha.

De acordo com a decisão mais recente, Marçal cometeu “abuso por uso indevido dos meios de comunicação, captação e gastos ilícitos de recursos e abuso de poder econômico” nas eleições municipais de São Paulo em 2024.

Cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). “Essa decisão é temporária. Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter”, declarou Marçal através de sua assessoria de imprensa.

Marçal: monetização de eleitores

A segunda ação julgada contra Marçal é de autoria do Partido Socialista Brasileiro (PSB), do qual faz parte a deputada federal e ex-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral. O partido denunciou que Marçal monetizava eleitores para divulgarem trechos de seus vídeos como candidato, algo proibido pela legislação eleitoral.

Pablo Marçal

A Justiça de São Paulo condenou o empresário por condutas irregulares durante a campanha eleitoral de 2024. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Segundo o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, “o réu Pablo Marçal é corresponsável pelas condutas perpetradas no canal mantido no ‘Discord’”. “A repercussão no contexto específico da eleição (gravidade quantitativa) pôde ser constatada em razão dos referidos vídeos com oferta de pagamento a quem efetuasse cortes de vídeos de Marçal em concurso de cortes estar acessível a milhões de pessoas seguidoras em suas redes sociais (TikTok, Youtube, Instagram, entre outros)”, indicou.

Em agosto do ano passado, a Justiça suspendeu os perfis oficiais de Marçal nas redes sociais e proibiu que ele remunerasse eleitores por divulgarem seus vídeos. Plataformas como Instagram, X e TikTok bloquearam os perfis do então candidato, mas a comunidade de Marçal no Discord continuou ativa. “O próprio réu Pablo Marçal estimulou que os cortadores de seus vídeos continuassem fazendo o que precisasse ser feito”, declarou o juiz.

A multa diária pelo descumprimento da decisão era de R$ 10 mil. Como o perfil seguiu ativo por 42 dias, foi estabelecida multa no total de R$ 420 mil.



Fonte: ICL Notícias

Amazonas Repórter

Tudo
spot_imgspot_img

Microsoft investiga queda do Exchange Online

Microsoft investiga queda do Exchange Online - CISO Advisor Ir para o conteúdo Fonte: CISO Advisor

Delegado João Tayah: uma história de dedicação policial aos que mais precisam

João Tayah entrou na Polícia Civil do Amazonas em 2014, sendo designado para atuar na cidade de Nhamundá, distante 382 quilômetros de Manaus. Lá...
spot_imgspot_img
×

Participe do grupo mais interativo da Cidade de Manaus. Sejam muito bem-vindos(as)

WhatsApp Entrar no Grupo