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por ordem de Trump, NASA pode revisar tripulação


Inicialmente, a missão Artemis 3 prometia levar a primeira mulher e a primeira pessoa preta à Lua. A NASA, no entanto, não menciona mais esse compromisso nos comunicados do programa, levantando dúvidas sobre o futuro da diversidade na exploração lunar.

A mudança ocorre em meio a uma reestruturação de políticas do governo de Donald Trump, que ordenou o fim de programas voltados à diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade (DEIA). Segundo a Casa Branca, essas iniciativas representam “desperdício de dinheiro público e discriminação vergonhosa”.

Donald Trump, presidente dos EUA, determinou o fim dos programas de diversidade da NASA e de todas as instituições apoiadas pelo governo. Crédito: Chip Somodevilla – Shutterstock

Relatórios indicam que a NASA tem eliminado conteúdos relacionados a esses esforços de seus canais oficiais. De acordo com o site Space.com, o jornal Orlando Sentinel apontou que todas as menções ao pouso da primeira mulher e da primeira pessoa afrodescendente na Lua foram removidas do site do programa Artemis.

Medida não altera tripulação selecionada para ir à Lua, diz NASA

Ainda não está claro se essa mudança afetará a escolha de astronautas para futuras missões lunares. Um porta-voz da NASA afirmou que a remoção das referências não altera a composição da tripulação. Segundo ele, o foco continua sendo o retorno da humanidade à superfície lunar.

O site oficial do programa Artemis antes afirmava que a NASA pousaria “a primeira mulher, a primeira pessoa preta e o primeiro astronauta de um país parceiro na Lua”. Agora, a mensagem foi reformulada para destacar apenas os avanços científicos e tecnológicos da missão e a preparação para futuras viagens a Marte.

A missão Artemis 2 vai levar à órbita da Lua, pela primeira vez na história, uma mulher (Christina Koch) e um homem preto (Victor Glover). Também fazem parte da tripulação Reid Wiseman e o canadense Jeremy Hansen. O quarteto, no entanto, não vai pousar em solo lunar. O próximo pouso da humanidade na Lua será com a missão Artemis 3, ainda sem tripulação anunciada. Crédito: NASA

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A exclusão de termos ligados à diversidade segue uma ordem executiva assinada por Trump logo no início de seu segundo mandato. Essa decisão exigiu que agências financiadas pelo governo federal encerrassem programas e fechassem escritórios ligados a iniciativas de diversidade.

Janet Petro, administradora interina da NASA, enviou um comunicado aos funcionários justificando o corte. No memorando, ela afirmou que os programas DEIA “dividiram os americanos por raça, desperdiçaram dinheiro dos contribuintes e resultaram em discriminação vergonhosa”.

A agência espacial não foi a única afetada. Outras instituições científicas financiadas pelo governo dos EUA, como o Observatório Vera C. Rubin, em construção no Chile, também apagaram conteúdos relacionados a DEIA de seus sites.

Além das mudanças de discurso, a NASA enfrenta cortes orçamentários e redução de pessoal, parte de uma política do governo para diminuir gastos federais. Ainda não há informações sobre o impacto total dessas medidas na continuidade dos projetos da agência.




Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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