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Qual o melhor óleo para utilizar no carro? Veja como descobrir o lubrificante ideal


Escolher o melhor óleo para o carro não é uma tarefa tão simples quanto pode parecer. O lubrificante errado pode comprometer o desempenho do motor, aumentar o consumo de combustível e até reduzir a vida útil do veículo.

Mas, afinal, como saber qual é o melhor óleo para o seu carro? A resposta depende de vários fatores, desde as especificações do fabricante até as condições de uso do automóvel.

A seguir, explicamos os principais critérios que devem ser considerados na hora de escolher o lubrificante e como tomar a decisão mais adequada para o seu veículo.

Com essas recomendações, você garante maior durabilidade do motor, melhor desempenho e economia a longo prazo. Na dúvida, sempre é bom consultar um mecânico de confiança ou uma oficina especializada.

Se o seu carro está apresentando consumo excessivo de óleo, barulhos ou perda de potência, pode ser hora de reavaliar o lubrificante utilizado. Lembre-se: o óleo é o “sangue” do motor, e sua escolha faz toda a diferença.

Tudo o que você precisa saber

Para que serve o óleo no carro?

Mecânico despeja óleo no moto de um carro
Mais do que apenas um lubrificante, o óleo do carro desempenha múltiplas funções essenciais, desde proteger contra o desgaste até melhorar a eficiência do motor (Imagem: Jacktamrong / Shutterstock)

O óleo no carro desempenha um papel fundamental para o bom funcionamento do motor, atuando em diversas frentes, como:

  • Lubrificação: reduz o atrito entre as peças móveis do motor, evitando o desgaste excessivo e prolongando a vida útil do motor;
  • Resfriamento: ajuda a dissipar o calor gerado pelo funcionamento do motor, prevenindo o superaquecimento;
  • Limpeza: remove impurezas e resíduos que se acumulam no motor, mantendo-o limpo e eficiente;
  • Vedação: veda as folgas entre as peças do motor, evitando vazamentos e mantendo a compressão adequada;
  • Proteção contra corrosão: cria uma camada protetora nas peças metálicas, prevenindo a corrosão e a oxidação.

Quando trocar o óleo do carro?

A resposta depende de muitos fatores, como o tipo do óleo (mineral, semissintético ou sintético), a recomendação fornecida pela fabricante, e o tipo de uso que você faz do carro.

Velocímetro azul de um carro
Velocímetro azul de um carro (Reprodução: Chris Liverani/Unsplash)

No geral, o melhor é sempre consultar o manual do carro e seguir à risca as recomendações da fabricante. Apesar disso, há algumas recomendações comuns:

  • Óleo mineral: deve ser trocado a cada 5.000 km ou 6 meses;
  • Semissintético: deve ser trocado a cada 8.000 km;
  • Sintético: deve ser trocado a cada 10.000 a 15.000 km.

Fatores que influenciam a escolha do óleo

  1. Tipo de motor: motores mais antigos geralmente exigem óleos minerais ou semissintéticos, enquanto motores modernos de alta performance se beneficiam de óleos sintéticos;
  2. Viscosidade: a viscosidade do óleo, indicada por números como 5W30 ou 10W40, determina sua fluidez em diferentes temperaturas. É fundamental seguir as recomendações do fabricante do veículo para garantir a proteção adequada do motor;
  3. Especificações do fabricante: o manual do proprietário do veículo contém informações precisas sobre as especificações do óleo recomendado para o motor. Seguir essas recomendações é fundamental para evitar danos ao motor;
  4. Condições de uso: se você dirige em condições severas, como em altas temperaturas, estradas de terra ou trânsito intenso, pode ser necessário um óleo com maior viscosidade ou especificações mais elevadas;
  5. Tipo de combustível: motores a gasolina, diesel, flex ou GNV podem ter requisitos diferentes em relação ao óleo lubrificante;
  6. Clima: em regiões com invernos rigorosos, óleos com baixa viscosidade (por exemplo, 0W) facilitam a partida do motor em baixas temperaturas.

Quais as funções do óleo automotivo?

Escolher o óleo ideal para o seu carro é essencial para manter o motor funcionando bem, garantir sua longevidade e otimizar o desempenho do veículo.

Motor de um carro clássico sob reparo (Reprodução: Tim Mossholder/Unsplash)

Com tantas opções disponíveis, pode ser complicado decidir qual lubrificante usar. Não existe uma resposta única, pois o melhor óleo para o seu carro depende de vários fatores.

Confira, abaixo, alguns dos fatores que influenciam na escolha do óleo automotivo e quais pontos considerar antes de adquirir o produto.

Lubrificação para reduzir o atrito entre as peças

O motor é composto por diversas peças metálicas que se movem em alta velocidade, como pistões, virabrequim e válvulas. Sem lubrificação, o atrito entre essas partes causaria:

  • Desgaste acelerado (levando a folgas e danos permanentes);
  • Superaquecimento (devido ao contato metal contra metal);
  • Maior consumo de combustível (o motor trabalha com mais resistência).

O óleo forma uma película protetora entre os componentes, permitindo que eles deslizem suavemente, reduzindo o atrito e prolongando a vida útil do motor.

Refrigeração para ajudar a controlar a temperatura

Motor de um carro superaquecendo: fumaça saindo pelo capô
Motor de um carro superaquecendo (Reprodução: Petr Smagin/iStock)

Além do sistema de arrefecimento (que usa água/fluido de radiador), o óleo também contribui para o resfriamento do motor, absorvendo calor de partes críticas, como:

  • Pistões e cilindros (onde a combustão gera temperaturas extremas);
  • Turbinas (em motores turboalimentados).

Um óleo de qualidade ajuda a dissipar esse calor, evitando o superaquecimento e possíveis danos.

Limpeza para remover impurezas e resíduos

Técnico troca filtro de óleo de carro, peça de reposição automotiva
Troca de filtro de óleo (Imagem: Nor Gal / Shutterstock)

Durante a combustão, são gerados resíduos como:

  • Fuligem (principalmente em motores diesel);
  • Partículas metálicas (resultado do desgaste natural);
  • Lama de óleo (formada pela oxidação e contaminação).

O óleo contém detergentes e dispersantes que mantêm essas impurezas suspensas, evitando que se acumulem e formem depósitos. Esses resíduos são, posteriormente, filtrados pelo filtro de óleo.

Leia mais:

Proteção contra corrosão

A combustão produz subprodutos ácidos e umidade que podem corroer partes internas do motor. O óleo possui aditivos anticorrosivos que:

  • Neutralizam ácidos;
  • Protegem superfícies metálicas;
  • Previnem ferrugem e oxidação.

Isso é especialmente importante em carros flex, pois o etanol pode aumentar a formação de água no sistema.

Vedação que melhora a compressão do motor

O óleo ajuda a vedar pequenos espaços entre os anéis dos pistões e as paredes dos cilindros, garantindo:

  • Melhor compressão (evitando perda de potência);
  • Redução de vazamentos de combustão;
  • Eficiência na queima do combustível.

Se o óleo estiver muito fino ou degradado, essa vedação fica comprometida, aumentando o consumo de óleo e reduzindo o desempenho.

Amortecimento de impactos e ruídos

O óleo age como uma barreira fluida que absorve impactos entre componentes, reduzindo ruídos metálicos (como o “tique-taque” de válvulas) e vibrações excessivas. Motores bem lubrificados tendem a funcionar de forma mais suave e silenciosa.

Capô levantando em um carro vermelho
Capô levantado em um carro vermelho (Reprodução: @pf91_photography/Unsplash)

O que acontece se o óleo estiver ruim ou em falta?

Negligenciar a troca de óleo ou usar um lubrificante de má qualidade pode causar desgaste prematuro do motor (até mesmo necessidade de retífica ou troca completa), superaquecimento e risco de fundição do motor, entupimento de filtros e galerias de lubrificação, aumento do consumo de combustível e falhas e perda de potência.

Sempre verifique o nível com a vareta e observe se o óleo está escuro ou com partículas.

Se o seu carro estiver consumindo óleo excessivamente, apresentando barulhos ou luz de alerta no painel, não ignore os sinais — leve-o a um mecânico para uma avaliação. Lembre-se: motor bem lubrificado é motor que dura muito mais.

Por que o óleo de carro é um lubrificante?

O óleo de carro é um lubrificante porque forma uma película entre as peças metálicas do motor, reduzindo o atrito e o desgaste. Ele age como uma barreira fluida que permite que componentes móveis (como pistões e virabrequim) deslizem suavemente.




Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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