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A cultura de paz, respeito e tolerância deveria ser um dos norteadores para a promoção do diálogo inter-religioso. Ao longo dos anos, conheci e convivi com religiosos e religiosas que buscavam construir pontos com religiões e culturas diferentes.
Um gesto de abertura e equidade diante dos desafios políticos, sociais e econômicos que enfrentamos. A história nos mostra que lideranças religiosas que buscaram estabelecer diálogos inter-religiosos foram duramente criticadas.
Mesmo com todos os processos de transformações sociais, políticas, culturais, ainda é um desafio parar para partilhar e sentar-se à mesa com o diferente.
Enxergar no outro um irmão é um passo para romper as barreiras invisíveis que nos separam. Por muito tempo, vivemos separados por pseudo argumentos de ilegitimidade religiosa.
Uma verdadeira hierarquização da fé que fortaleceu, e ainda fortalece, o monstro invisível da intolerância religiosa e do racismo.
Mas no meio do caminho havia um sacerdote: Francisco é o seu nome. Agora eternizado dentro da Igreja Católica Romana como o papa do diálogo e fora da Igreja como o homem que buscou fazer da sua vida e sacerdócio uma ação contra a “globalização das desigualdades”.
Fonte: ICL Notícias