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domingo, abril 13, 2025
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Trump anuncia tarifa de 104% para China


A disputa comercial entre Estados Unidos e China ficou ainda mais acirrada nesta semana. Depois do tarifaço anunciado pelo presidente americano Donald Trump na semana passada, o governo chinês respondeu com uma taxação retaliatória. O republicano foi além: anunciou nesta terça-feira (08) que colocaria tarifas adicionais de 50% se a China não voltasse atrás na medida até o fim do dia, resultando em uma taxa total de 104%.

Como você tem acompanhado no Olhar Digital, o mundo da tecnologia (incluindo as big techs e bilionários do setor) sentiu os efeitos do tarifaço, com perdas bilionárias em ações nas bolsas de valores. Um dos nomes que foi pessoalmente prejudicado é Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e X. Ele também ocupa um cargo no governo de Trump e é aliado pessoal do presidente.

Mas Musk não está nada feliz com as tarifas e subiu o tom das críticas.

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Tarifas de Trump podem não ter o efeito desejado (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Estados Unidos ameaçam aumentar tarifas da China

O tarifaço de Trump não caiu nada bem no mundo, mas a situação com a China foi ainda pior. Entenda o que aconteceu:

  • Na semana passada, o presidente dos EUA anunciou tarifas em produtos importados para todos os países. As tarifas impostas para a China foram de 34% adicionais;
  • A China revidou anunciando uma taxação recíproca, também de 34% adicionais;
  • Trump não gostou nada da ‘resposta’ e, na segunda-feira (07), anunciou que aumentaria as tarifas em 50%. As taxas somadas ficariam em 104% para produtos chineses – a menos que Pequim retirasse a medida até meia-noite do dia de hoje;
  • A China prometeu que não obedeceria.
Elon Musk
Musk já perdeu bilhões desde o começou do governo Trump (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Elon Musk subiu o tom

Segundo o The Washington Post, durante o final de semana, Elon Musk apelou pessoalmente para que Donald Trump revertesse o tarifaço. Além de dono de várias empresas, Musk comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), do governo federal, e é aliado pessoal do republicano.

De acordo com o jornal, pessoas familiarizadas com o assunto confirmaram que o bilionário tentou intervir nas medidas em conversas privadas com o presidente. O que, pelo jeito, não deu certo.

Musk já vinha criticando o conselheiro comercial de Trump, Peter Navarro, que defende as tarifas. Nesta terça-feira (08), o executivo subiu o tom e publicou no X que “Navarro é realmente um idiota”.

Navarro respondeu que Trump não é um fabricante de automóveis “ele é um montador de carros”.

Elon Musk usou o X para criticar conselheiro de Trumo (Imagem: X/Reprodução)

Políticos estadunidenses responderam. Segundo a CNBC, o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, afirmou no plenário que “o caos dentro do governo Trump foi mostrado alguns minutos atrás, quando Elon Musk chamou Peter Navarro, o principal arquiteto dessas tarifas, de idiota”. Ele completou que “Trump deveria reverter imediatamente sua guerra comercial imprudentes”.

Por outro lado, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, minimizou a situação. Ela disse que se tratam de “dois indivíduos que têm visões muito diferentes sobre comércio e tarifas” e que “meninos serão meninos”, se referindo à disputa pública.

Bolsas de valores ao redor do mundo caíram (Imagem: Who is Danny/Shutterstock)

Desde que Trump anunciou as tarifas, empresas de tecnologia viram uma queda expressiva nas ações. Um levantamento do G1 mostrou que, juntas, as big techs perderam US$ 3,8 trilhões (R$ 21,36 trilhões) em valor de mercado até a quinta-feira passada (03 de abril). As mais afetadas foram Meta (dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp), Alphabet (dona do Google), Tesla (de Elon Musk), AmazonAppleMicrosoft e Nvidia. Veja os detalhes aqui.

Além disso, bolsas de valores da Europa e Ásia começaram a semana com quedas que chegaram a 13%, alguns dos piores resultados em anos. O Olhar Digital reportou aqui.

Leia mais:

As tarifas de Trump têm o objetivo de incentivar a economia nacional, mas especialistas alertam que isso deve demorar anos para se concretizar. A consequência imediata pode não ser o que o presidente previu, causando instabilidade na economia global, e aumento de preços e recessão nos Estados Unidos.

Inclusive, as big techs já estão tendo que avaliar os riscos, em um cenário em que boa parte delas têm sua cadeia de produção fora dos EUA. É o caso da Apple, que produz o iPhone na Ásia.

De acordo com a CNBC, os ganhos inicias das bolsas no início desta terça-feira perderam força ao redor do meio-dia. S&P 500 e o Nasdaq chegaram a níveis negativos já pela tarde.




Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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