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Único governador do Norte em ato, Wilson Lima grita ‘sim’ à anistia



O governador Wilson Lima (ao centro) no ato pró-anistia em São Paulo (Reprodução)

06 de abril de 2025

Marcela Leiros – Da Cenarium

MANAUS (AM) – O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), único mandatário dos sete Estados da Região Norte a estar presente no ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo, neste domingo, 6, subiu no trio durante a manifestação e gritou “sim” a favor da anistia dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado do 8 de janeiro

Wilson Lima foi chamado ao palanque pelo deputado federal Altineu Côrtes (PL/RJ) para falar em nome da sigla da qual é presidente no Amazonas. Ele foi questionado, pelo parlamentar, se o partido é a favor da anistia.

Governador Wilson Lima, representando o União Brasil, apoia a anistia?“, perguntou Côrtes. “Sim!“, disse o mandatário do Amazonas junto a governadores de outros seis Estados. (Veja abaixo)

Convocados por Bolsonaro, manifestantes se reúnem na Avenida Paulista para pressionar por anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Os apoiadores do ex-presidente já se reuniam no local desde a manhã. Bolsonaro chegou à concentração por volta das 13h45 (horário de Brasília).

Nas redes sociais, com a blusa da Seleção Brasileira, Wilson Lima publicou uma foto ao lado de Bolsonaro: “Juntos pela anistia e para o que der e vier. Em breve, na Paulista“, disse o governador na legenda do carrossel, que também contém uma imagem com outros seis governadores, além do ex-presidente.

O encontro entre os governadores aconteceu no “esquenta” da manifestação, uma reunião antes do evento. São eles: Tarcísio de Freitas (SP); Romeu Zema (MG); Ratinho Jr. (PR); Ronaldo Caiado (GO); Jorginho Mello (SC); Mauro Mendes (MT); e Wilson Lima (AM).

Romeu Zema, Jorginho Mello, Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado, Wilson Lima, Ratinho Jr. e Mauro Mendes (Vile Santos/Divulgação)

Wilson Lima anunciou, nesta sexta-feira, 4, nas redes sociais, que participaria do ato em defesa da anistia dos envolvidos nos episódios de tentativa de golpe de Estado, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), que ocorreram no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

De acordo com o governador, a presença dele no evento foi a convite do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Ausência

É possível notar que outros governadores apoiados por Bolsonaro não se fizeram presentes no ato, como é o caso de Antonio Denarium (PP/RR). Eleito com apoio do ex-presidente, ele foi criticado por sua presença em um ato da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março deste ano.

O evento institucional era referente às posses de Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha como ministros de Relações Institucionais e da Saúde, respectivamente, no Palácio do Planalto. “Quem senta à mesa com o PT, compactua com o PT!“, disse o deputado federal de Roraima Nicoletti (União Brasil).

O governador Antonio Denarium (na ponta, à esquerda) na posse de Alexandre Padilha. Na foto, ainda estão Gleisi Hoffman, Hugo Motta e Geraldo Alckmin (Walterson Rosa/Ministério da Saúde)
Réu no STF

O ato acontece após Jair Bolsonaro e sete aliados se tornarem réus no Supremo Tribunal Federal (STF). No último dia 26 de março, a Primeira Turma da Corte aceitou, por unanimidade, denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e outros três crimes. 

O ministro relator Alexandre de Moraes foi o primeiro a iniciar a votação. Moraes, durante a sustentação da justificativa do voto para acatar a denúncia feita pela PGR, apresentou imagens para contrapor argumentos de que os ataques aos prédios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2022, teriam acontecido de forma pacífica e sem violência. 

É um absurdo pessoas dizerem que não teve violência, não houve agressão. Ninguém estava passeando […] várias faixas de intervenção federal, nenhuma Bíblia é vista e nenhum batom é visto nesse momento”, consta em um trecho da justificativa do voto de Moraes.

Flávio Dino seguiu o voto do relator e tornou-se o segundo integrante da Corte a votar para tornar réus Bolsonaro e os outros sete. Formando maioria, o ministro Luiz Fux também seguiu o voto do ministro Alexandre de Moraes e aceitou a denúncia da PGR.

Revisado por Gustavo Gilona



Fonte: Agência Cenarium

Amazonas Repórter

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