A Visa, famosa por seus cartões de débito e crédito, é mais uma gigante que está entrando na corrida das stablecoins. Segundo fontes da CoinDesk, a empresa está se juntando à Global Dollar Network (USDG).
Embora a USDG também seja uma stablecoin como a Tether (USDT) e a USD Coin (USDC), o projeto apresenta diferenças em seu modelo financeiro.
Isso porque emissoras costumam ficar com todo o lucro das operações. Por outro lado, a USDG divide grande parte de sua receita com seus parceiros, que tem a missão de acelerar a adoção da moeda.
Visa está se juntando a outras gigantes já ligadas à USDG
Emitida pela Paxos, a Global Dollar já possui vários nomes de peso como parceiros. Dentre eles estão Kraken, Robinhood, Bullish, Galaxy, Anchorage Digital e o banco DBS, de Singapura.
Fontes da CoinDesk apontam que a Visa também está se juntando a esse grupo. Antes disso, a gigante já estava estudando e trabalhando com soluções blockchain, citando economias de custo e tempo.
Dado o tamanho da Visa, é possível que a USDG se torne outra referência do mercado.
Atualmente a Global Dollar possui um valor de mercado de US$ 245 milhões, ou seja, somente 0,17% do tamanho da Tether (USDT).
Além da divisão de lucros, outro ponto que pode ajudar na expansão da USDG é a questão regulatória. Isso porque ela é regulamentada pela Autoridade Monetária de Singapura (MAS).
Visa competirá com outros gigantes, incluindo PayPal e Donald Trump
Apesar da estabilidade dos preços das stablecoins, suas emissoras estão ganhando bilhões ao investirem o lastro dessas moedas em outros ativos, principalmente em títulos do Tesouro americano.
Além da dominante Tether (USDT), a Visa também enfrentará uma forte concorrência de outros nomes famosos.
Isso inclui o PayPal, que lançou o PayPal USD (PYUSD) em 2023 e já conta com um valor de mercado de US$ 844 milhões, bem como a USD One (USD1), lançada pela World Liberty Financial, ligado ao presidente americano Donald Trump, no mês passado.
Somado a isso, até mesmo bancos americanos como o Bank of America pretendem lançar suas próprias stablecoins com o avanço da regulamentação nos EUA.
Portanto, ao que tudo indica, o dólar será o principal beneficiado dessa corrida, continuando com seu papel de moeda global ao se digitalizar por meio de empresas privadas.
Fonte: Livecoins