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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Afya Educação Médica oferece atendimento psiquiátrico gratuito em Manaus

A Afya Educação Médica iniciou este mês, em que acontece a campanha Setembro Amarelo, a oferta de atendimento gratuito na especialidade de Psiquiatria. As consultas fazem parte das atividades práticas dos cursos de pós-graduação oferecidos pela instituição e acontecem, todo mês, conforme a programação de aulas, na sede da Afya Educação Médica, na avenida André Araújo, 2767, bairro Aleixo.

As pessoas que precisarem de atendimento podem entrar em contato pelo número (92) 99379-9297. É necessário apresentar encaminhamento do Sistema Único de Saúde (SUS) ou do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Além de Psiquiatria, a Afya Educação Médica oferece em Manaus atendimento em outras cinco especialidades: Neuropediatria, Nutrologia, Dermatologia, Endocrinologia e Pediatria Geral.

A diretora da unidade Manaus, Suelen Falcão Gonçalves, explica que o atendimento aos pacientes é realizado pelos médicos que cursam a pós-graduação junto com os professores do curso. “Essa é uma oportunidade de os alunos terem contato direto com casos reais, nas especialidades que estão estudando. Em contrapartida, a população recebe atendimento médico especializado de qualidade e sem custos”, afirmou.

Ela acrescenta que o curso de Psiquiatria foi lançado recentemente e que os primeiros atendimentos à comunidade iniciaram neste mês de setembro. “Estamos no mês de alerta para a prevenção do suicídio, situação considerada o estágio final de um sofrimento ocasionado por doenças como a depressão. Por isso, nada mais significativo do que dar a nossa contrapartida à população, ofertando atendimento com profissionais da área da saúde”, destaca.

Setembro Amarelo – A depressão é um transtorno mental grave que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). É caracterizada por um sentimento de tristeza persistente, sendo um dos principais fatores de risco para o suicídio, que chega a ser 25 a 30 vezes maior nas pessoas deprimidas do que na população em geral.

Esses números alarmantes despertam a atenção da OMS sobre a necessidade de criar estratégias de combate contra o suicídio, um terrível desfecho, porém passível de prevenção.

Segundo o coordenador do curso de Psiquiatria da Afya Educação Médica, Júlio César Vieira, os profissionais de saúde devem reconhecer os fatores de risco para o suicídio como forma de intervir nesse evento autodestrutivo.

O primeiro passo, diz ele, é identificar um transtorno mental. Nos estudos de autópsias psicológicas, cerca de 90% das pessoas que morreram por suicídio sofriam de transtornos mentais. No Brasil, 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais, destacando-se em primeiro lugar a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

No Brasil, o suicídio é a quarta causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos. Nos casos em menores de 14 anos, houve um aumento de 113% de 2010 a 2013. Todavia, as maiores taxas de suicídio são de idosos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2018, a taxa média de suicídio dos idosos acima de 70 anos foi de 8,9 mortes por 100 mil, nos últimos seis anos, sendo a taxa média nacional de 5,5 por 100 mil no período.

De acordo com o coordenador, um ponto importante na discussão sobre o risco de suicídio é a relação com a saúde do trabalhador. Algumas categoriais profissionais apresentam maior risco de morte por suicídio do que a população em geral, por serem mais frequentemente submetidas a uma maior pressão por cumprimento de metas, pela sobrecarga com horas excessivas de trabalho, por passarem por eventos traumáticos, terem fácil acesso a meios letais e, também, pela intimidação e diversas formas de assédio que são submetidos.

Ele reforça que o suicídio é um agravo de saúde pública que todo profissional de saúde, principalmente o médico, deve estar preparado para reconhecer e conduzir ao tratamento adequado. “O suicídio é uma questão complexa, que exige uma conscientização pública para a redução do estigma em relação aos transtornos psiquiátricos, facilitando o acesso aos serviços de saúde mental”, observa.

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