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terça-feira, maio 6, 2025
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Drones semeiam nuvens e aumentam chuva na China


Um artigo publicado na revista Desert and Oasis Meteorology traz os resultados de um experimento realizado na região de Xinjiang, na China, com o objetivo de testar uma técnica de modificação do clima. Cientistas usaram drones para semear nuvens e aumentar a precipitação em uma área de mais de 7,7 mil km quadrados, conseguindo gerar mais chuva.

Durante a operação, os drones liberaram uma “poção mágica”. Na verdade, iodeto de prata, um composto usado para estimular a formação de nuvens. Isso resultou em um aumento de 4% na quantidade de chuvas em um único dia. 

Esse aumento gerou 18,5 milhões de galões de água, o suficiente para encher 30 piscinas olímpicas, segundo os pesquisadores. Para essa tarefa, foi necessário apenas um quilo do iodeto de prata, uma quantidade muito pequena e fácil de carregar.

Representação artística elaborada com Inteligência Artificial mostra um drone pulverizando iodeto de prata, um composto usado para estimular a formação de nuvens. Crédito: Flavia Correia via DALL-E/Olhar Digital

A pesquisa foi conduzida pelo principal laboratório de física de precipitação de nuvens e modificação do clima da Administração Meteorológica da China. Dois anos atrás, os drones voaram a 5,4 mil metros e liberaram iodeto de prata em diversas pastagens da região de Bayanbulak. Durante os voos, o composto foi espalhado pela atmosfera, ajudando a formar gotas de chuva maiores e a aumentar a precipitação.

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Drones já foram usados antes para manipular o clima na China

O uso de drones para essa tarefa oferece várias vantagens, como maior controle e segurança. Esses sistemas podem operar durante todo o ano e em diferentes condições climáticas, tornando-se uma ferramenta eficaz para manipular o clima em larga escala. A China já realizou experimentos semelhantes em outras regiões, como Guizhou e Sichuan, segundo o South China Morning Post.

Um drone X-G500 usado para modificação do clima em Xinjiang, na China. Crédito: Xiamen Tengxi Aviation Technology

Para validar os resultados, os cientistas usaram três métodos de verificação: mediram o tamanho das gotas de chuva, analisaram imagens de satélite e compararam os dados com informações climáticas de 50 anos. A análise revelou um aumento significativo na precipitação, com um crescimento de 3,8% no volume de chuva.

Ainda assim, os pesquisadores têm algumas dúvidas sobre a eficácia da técnica. Eles questionam se a semeadura realmente aumentou a precipitação de forma consistente ou se houve efeitos negativos não previstos. Além disso, há a preocupação de entender como os benefícios podem ser mensurados ao longo do ano.

Xinjiang enfrenta problemas ambientais, como o recuo das geleiras e a desertificação. A região tem visto um aumento nas chuvas, em parte devido ao aquecimento global e às ações de geoengenharia, como florestas artificiais e painéis solares, que ajudam a melhorar a disponibilidade de água.




Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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