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James Webb captura milhares de galáxias do Universo antigo


Milhares de galáxias distantes e estrelas da Via Láctea aparecem em uma imagem composta do Telescópio Espacial James Webb

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Representação artística do Telescópio Espacial James Webb investigando o cosmos. Crédito: 24K-Production – Shutterstock

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Uma nova imagem registrada pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), da NASA, mostra milhares de galáxias em uma área chamada campo COSMOS-Web, estudada em conjunto com o Telescópio Espacial Hubble. As capturas combinadas formam um retrato detalhado do Universo profundo e distante.

Nessa visão, é possível observar desde estrelas da Via Láctea até galáxias localizadas a bilhões de anos-luz. Como a luz dessas galáxias levou muito tempo para chegar até aqui, o que vemos é como elas eram no passado, oferecendo pistas sobre a história do Universo.

Um dos pontos de destaque é um grande grupo de galáxias, visto como era há 6,5 bilhões de anos. Ele aparece como pontos brilhantes em tons de ouro logo abaixo do centro da imagem. Esses grupos são importantes porque mais da metade das galáxias conhecidas fazem parte de estruturas semelhantes.

De acordo com um comunicado da Agência Espacial Europeia (ESA), entender como esses grupos se formam e evoluem ajuda a explicar como as galáxias se juntam para formar aglomerados, as maiores estruturas ligadas pela gravidade. As interações entre elas, como colisões e fusões, podem mudar o rumo da evolução de uma galáxia.

Imagem capturada pelo telescópio James Webb mostra objetos dentro de uma incrível gama de distâncias, desde estrelas na nossa própria Via Láctea, marcadas por picos de difração, até galáxias a bilhões de anos-luz de distância. Crédito: ESA/Webb, NASA & CSA, G. Gozaliasl, A. Koekemoer, M. Franco e a equipe COSMOS-Web

Leia mais:

James Webb ajuda a montar o quebra-cabeça do desenvolvimento das galáxias

O projeto COSMOS-Web tem como objetivo mapear essas estruturas antigas. Ele já conseguiu observar galáxias de quando o Universo tinha apenas 1,9 bilhão de anos – o equivalente a 14% de sua idade atual. Esses dados ajudam a montar o quebra-cabeça do nascimento e crescimento das galáxias.

Na imagem, as formas das galáxias são variadas: algumas têm braços espirais, outras estão distorcidas, resultado de colisões. As cores também revelam muito: as galáxias mais azuis têm estrelas jovens, enquanto as mais vermelhas indicam maior idade ou grande distância da Terra.

Esse registro é mais um passo na busca por entender como o Universo se formou e evoluiu ao longo de bilhões de anos.


Flavia Correia

Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.




Fonte: Olhar Digital

Amazonas Repórter

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